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Outro devaneio...

... não sei o que aconteceu, de repente me peguei pensando nele e nem deveria. Oras ele é muito bem casado e com uma bela e respeitável família! É a típica família americana de cerquinhas brancas. Ciúmes? Não eu não tenho, mas ela talvez tenha e não tiro a razão dela. O que faz dele mais um marido fiel talvez por temor, talvez por conceitos da sociedade que sempre nos adestraram. No mais, recentemente e por acidente ele descobriu um lado meu. Lado esse que eu não queria que ele soubesse, medo de como ele reagiria, do quê ele pensaria sobre mim. Ele poderia ser como um cafajeste adormecido de duas caras sedento por uma vadia qualquer ou um conservador fiel e fechado a libertinagem alheia como a minha. No entanto mordi a língua, pois ele foi pior que isso tudo, ele me machucou da por forma cruel que pode ser comigo, ele foi gentil e educado. Não era o que eu esperava. Eu já estava preparada e armada até a língua em caso ele viesse insultar minhas promiscuidades e ou caso ele revelasse um pervertido sem classe, mas ele conseguiu me desarmar me deixando boquiaberta, desnuda e rendida. Ofegante, fiquei sem saber o que fazer. Por mais que já conversávamos normalmente como dois velhos amigos, só percebi sua existência a partir desse momento. DROGA!
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Ele não é besta, com certeza já descobriu. Óbvio, eu também estou quieta de mais. Quando tentamos disfarçar e puxar assunto um com o outro como se nada tivesse acontecido, fica aquele diálogo direto, curto e sem sal. Agora que não irei conseguir tirá-lo de minha mente, ou ao menos isso levará um longo tempo.
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“O amor platônico é um castigo que a mente deve sofrer pela inocência do coração. É te admirar quietinha de longe porque de perto é proibido. É quando você me dá atenção e meu mundo para. Já o seu continua rodando... É transar contigo com os olhos, em mente... É amar em segredo sem a intenção de concretizá-lo. É voltar a ser adolescente com mais de trinta.” ...
Não me aguentei e fiz uma besteira eu me confessei, falei com todo o respeito e bem claro minhas intenções de que era apenas um mero desejo carnal, uma luxúria, sem nenhuma pretensão de relacionamento, eu simplesmente queria apenas que ele me deixasse amá-lo e desejá-lo e implorei por desculpas, mas que sentimentos são incontroláveis e ficou sem citar nada por um tempo, um curto tempo. Inferno!!! Aquele silêncio era uma tortura! Ao menos me xingue, me mande pro inferno, me odeie, mas cite algo!
"Escrevendo..." senti aquela sensação antes de infartar quando "recíproco..." não! Não era para ele ter dito isso! Era para ele ser contra, não aceitar, me xingar etc...!
Bem, de qualquer forma, esta foi nossa última conversa até o momento. Desde então não nos falamos por um bom tempo, mas não deixei de pensar nele, até que um dia ele me procurou não disse que precisava me ver, mas falou com essas exatas palavras “preciso me tocar, te sentir, por favor.” Logo pensei que eu não podia fazer aquilo, que eu iria destruir a vida e a família dele, olha a merda que eu fiz! Então respondi de uma forma curta e fria arrancando de uma só vez “não posso te ver” e desativo suas notificações. Seria melhor para ambos.
Dias depois recebo uma encomenda o qual é óbvio que eu não esperava, ao abrir tinha uma venda. A princípio eu não entendi até ter lido um pequeno papel escrito “Você disse que não queria me ver”, que ele estaria me esperando num local público e que gostaria que eu estivesse usando tal venda. Eu não sei o que estava em minha mente, mas acreditem ou não, eu respirei fundo e fui.
Era em uma livraria, um lugar meio estranho para um encontro ainda mais eu ali no meio com os olhos vendados.
Ah! E só um detalhe, nós sempre nos conversamos online, mas nunca ouvimos a voz um do outro. Então alguém tocou em meu ombro e aquele frio na barriga e essa pessoa de repente me fala “Querida, você está bem? Quer que eu chame alguém?” Respondi gentilmente que estava tudo bem e que minha companhia já estava chagando, mas pensei comigo idiotice é essa? O que estou fazendo? Quando cogito em sair dali, de repente meu celular acusa por comando de voz um SMS e respondo escutar, pois estava vendada, e o assist me respondeu com aquela voz mecânica “Você está linda”. Perdi meu chão! Ele está por perto! Acho que vou ter um infarto... Vontade de retirar a venda e sair correndo... Minha respiração ficou mais ofegante. Alguém toca com as duas mãos uma em cada ombro, eu fiquei imóvel, será ele ou a funcionária da livraria? Então sinto aquele calor perto de meu ouvido e ele diz “Vamos?” e ainda me segurando pelos ombros, suas mãos deslizam me orientando a levantar. Ele coloca ao seu lado e segura firme meu braço como um protetor.
Me senti segura e confortável nesse momento. Ele me levou até seu carro sem falar nada, me ajudou a sentar, colocou o cinto de segurança em mim e andando por algum tempo ainda sem mencionar uma única palavra. Percebi que paramos em algum lugar, logo imaginei que seria um motel, mas não ouvi voz de atendente alguma, não fazia a menor ideia de onde estávamos. Ele soltou meu cinto e me ajudou a sai do carro e a subir uma escada curva. Andei mais um pouco e confesso que já estava desnorteada. Ele me parou e me acariciou meu rosto com as costas de seus dedos. Com meu rosto prensei levemente sua mão contra meu ombro e sua outra mão acariciou meu pescoço descendo para meu ombro movendo a alça de meu vestido fazendo-o cair parcialmente descobrindo meu seio. Trêmulo como se estivesse manuseando uma peça fina de porcelana com medo de quebra-la ele toca meu seio, então abaixo minha outra alça fazendo com que meu vestido caia até a cintura.
Percebo que por eu ser pequena, ele está de joelhos a minha frente. Sinto o calor de seu rosto chegar mais perto até tocar minha pele. Ele parece um gato roçando seu rosto em meus seios. Aquela delicadeza repentinamente some quando ele me agarra pela cintura fortemente e me coloca creio que seja uma cama, puxa agressivamente meu vestido tirando-o de mim e rasga minha calcinha e me puxa pelos pés. Por que eu ainda não tirei a venda? Acho que ele se tocou nisso e segurou minhas mãos com uma única sua jogando seu peso contra. Ele ainda não tirou a roupa dele.
Ele se excitava cada vez mais com meus gritos “O que está acontecendo com você? Pare!!!” Colocou seu pau para fora da calça e o enfiou firmemente em mim. A primeira penetração nunca se esquece e não, eu não sou virgem.
Ele metia em mim com aqueles gemidos ofegantes como um animal selvagem e eu não sabia se estrava transando com um homem ou com um urso, e aquilo me deixou loucamente excitada. Eu já não gritava mais, apenas gemia de prazer. Nisso ele para e me vira rapidamente me deixando de quatro e continua mais forte e sabe aquele momento em que você sabe que ele está prestes a gozar? Aquele em que seu pau fica mais duro e quente e os movimentos não ficam ordenados.
Então, ele me gozou em minhas costas toda gemendo como um urso defendendo um território. Agora seria eu dele?

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