Aquele Baunilha...

  Foi um acordo, a princípio temporário entre Eles, claro que envolvendo dinheiro.

  Não sei se Ele me queria ou se queria alguém para saciar suas vontades. De qualquer forma, cheguei até Ele e tinha que cumprir com meu papel.

  Apesar de que eu já o conheça no meio baunilha, eu não iria me entregar sem mais para alguém cujo eu não confie. Então propus um contrato e Ele o aceitou. Três coisas dentre outras que foram estipulada no contrato, é que Ele iria me adestrar ao gosto Dele, me moldar do zero, a segunda é que eu não iria dizer absolutamente nenhuma palavra e a terceira é que de início faríamos o possível para não entrar em hiato, o que geralmente acontece com os baunilhas, no entanto o contrato poderia ser mudado ao longo do tempo. E é claro que também têm as safewords cujo eram gestos e cores, eu não iria me entregar a um sem safes. Geralmente são três, mas neste caso eram apenas duas, uma para moderar (óbvio) e outra encerra o contrato definitivamente. Assim como também não iria me entregar sexualmente a Ele de início, pois cá entre nós, de iniciantes o BDSM está repleto de baunilhas querendo sexo fácil, ou seja, sexo sem BDSM.

  Primeiro dia. Ele me buscou para sua casa, me despiu e me mandou ficar no chão de joelhos. Começou a me analisar, me olhava sem dizer nada.

  Alguém bateu em sua porta, Ele achava que ninguém iria incomodá-lo naquele dia. Ele resolveu com seja lá quem era, mas não podíamos ficar lá, para Ele era muito arriscado. Não posso culpá-lo, imprevistos acontecem e isso foi bom para vê-lo como se sairia numa situação dessa. Pensei na hora "depois dessa Ele irá desistir de medo de ser pego", mas mordi minha língua. Ele entrou no quarto e fechou a porta, abriu o guarda-roupas e tirou um cobertor, o abriu no chão, apontou para ele e me mandou deitar nele e assim o fiz sem questionar, mas confesso que não fazia ideia do que Ele pretendia fazer. Assim que me deitei Ele não olhou para mim, não olhou para meu rosto apenas prestou atenção no que Ele estava fazendo. Ele me enrolou no cobertor, enrolada me pegou no colo e começou a andar. A princípio eu não consegui distinguir os sons e barulhos ao redor, até perceber que fui colocada dentro de um porta-malas, nisso Ele falou "já volto", fechou o porta-malas e não o ouvi por minutos. Quando Ele voltou, Ele afrouxou o cobertor e me entregou meu celular e me disse "vou fechar o porta-malas, se o celular não tiver sinal bata duas vez..." Ele fechou e tinha sinal, menos mau. Eu também não tinha pensado nisso. Ele me enviou uma mensagem "qualquer coisa me avise" e começou a dirigir. Acompanhei o trajeto pelo maps do celular.

  Quando chegamos no local, um estacionamento de um prédio, Ele me ajudou a descer do carro, pois eu ainda estava enrolada no cobertor e nua por baixo. Ele froxou o cobertor a ponto que eu ficasse apenas agasalhada. No elevador Ele ficou bem perto de mim, sua mão estava abaixo de meu ombro, Ele meio que me segurava firme, não tremia nem nada. Ele demonstrava confiante e decidido. Me senti protegida perto Dele. 

  No andar era um AP, Ele abriu a porta e entrou primeiro, depois que eu entrei Ele tirou o cobertor de mim e me me deu sua primeira ordem "Quando estiver aqui, ficará sempre abaixada e de quatro no chão. Levantará apenas quando Eu mandar". Assim quando Ele terminou, de imediato me abaixei. 

  Ele começou a me olhar novamente, ficou andando ao meu redor pensativo. Ele percebeu que eu estava usando um plug anal de metal com uma gema. Se sentou no sofá e me falou "venha aqui, deixe-me ver isso". Então ainda de quatro no chão, andei para trás na direção Dele, Ele ergueu minhas pernas em seu colo. Uma perna de cada lado me expondo, me abrindo. Ele começou a girar meu plug pela gema/jóia, não era para eu sentir frio na barriga.
  E quando Ele começou a puxar e soltar, eu comecei a segurar o gemido e apertei os lábios.

Ele começou a fazer movimentos mais intensos, senti entre minhas pernas seu pau duro mesmo que de baixo de suas roupas. Ele me segurou com mais firmeza me aproximando mais de seu corpo, seu pau roçava em mim e eu já estava toda molhada. Como estipulado no contrato, não iria rolar sexo nos primeiros dias como já explicado. Comecei a acreditar que Ele não iria aguentar, que Ele iria me comer ali mesmo, porém sem mais Ele se levantou subitamente indo direto para a pia do banheiro de portas abertas e alí tentou se controlar, pensei "Ele vai se masturbar", mas bem isso. Ele ficou respirando fundo, aparentava estar bravo, porém determinado.

  Infelizmente Ele disse voltando para a sala que já estava na hora de eu ir. Me mandou tomar banho, nisso fui para o banheiro de quatro, porém não abri o registro do chuveiro. Ele percebeu minha demora e foi ver do que se tratava. Olhou para mim e me mandou entrar na banheira, abriu o registro do chuveirinho em morno e começou a me dar banho. Ele foi um pouco desajeitado, mas tudo bem para um primeiro banho.

Segundo dia...
 O acordo inicial era de duas vezes por mês, não podendo ser dois dias seguidos e tendo um intervalo minimo de cinco dias entre eles. Sendo franca, achei que Ele não iria querer dar continuidade. Também não sei porque, mas fiquei pensativa e ansiosa durante duas semanas em se Ele iria aparecer novamente ou não. Mas as coisas acontecem quando menos esperamos, quando cheguei a conclusão de que não iria acontecer mais, Ele entrou em contato, me mandou uma mensagem "daqui a quatro horas em X lugar" apenas respondi com um joinha.
  Me arrumei e fui próximo do local combinado, era um shopping. Para ser mais precisa, o local combinado era o estacionamento do shopping, mas cheguei com antecedência. Enquanto eu passeava pelo shopping olhando as vitrines, de forma discreta notei o reflexo Dele, mas não olhei para Ele. Continuei andando como se não tivesse o visto, além do mais ainda não tinha dado o horário combinado e nem estávamos no local. Continuei andando e parei numa ilha de sorvetes, comprei um de meu sabor favorito, baunilha. Irônico não? Me sentei em uma mesa próxima e comecei a tomar meu sorvete, Ele se sentou propositadamente duas mesas a frente. Simplesmente olhei para Ele e voltei a tomar meu sorvete. Terminei faltando minutos para o horário, me levantei e fui em direção aos elevadores, apertei o botão para a garagem para Ele, mas continuei andando, fui pelas escadas. Chegando no local em questões de segundos Ele aparece de carro. Parou ao meu lado discretamente, abri a porta de trás, entrei e me abaixei no assoalho do carro e ali fiquei até chegar seja lá onde Ele nos levasse.
  Era novamente aquele apartamento, Ele abriu a porta para que eu entre. Me abaixei de quatro no chão e entrei. Não tínhamos percebido, mas uma senhora estava passando pelo corredor e viu a situação. Ele disse "boa tarde" para ela e ela gentilmente respondeu o mesmo para Ele e disse "eu sei como é isso" Ele "sabe?" e ela respondeu andando "eu já perdi muitos brincos na vida, e é bom achá-los antes que pisemos neles" Ele riu entrando e fechando a porta, entrou e tirou minha roupa e ainda com um sorriso no rosto colocou as chaves do carro e sua carteira numa estante e com a voz alegre disse "creio que passaremos por mais cenas como essa", assim que termina a frase, seu celular toca e quando Ele olhou quem era, seu sorriso sumiu de seu rosto para uma expressão de incômodo. Ele atendeu, era sua esposa. Ele era direto e frio com ela, percebi que com ela Ele não era muito de diálogo (não sei porque, mas conheço um outro alguém assim), enfim... Não prestei atenção no que estavam falando, não era problema meu, na verdade além do fato de que eu não sou de prestar atenção nas conversas dos outros, estava mais distraída pensando em como que a cor do tapete combina com o sofá.
  Quando Ele desligou o celular, Ele parecia aborrecido. Ele colocou suas mãos em seu rosto e respirou fundo. Me perguntou "por que vocês mulheres são tão fissura das em ter filhos?" fechei meu rosto em expressão negativa e gesticulei "eu não", e Ele "não? Você não quer ter filhos?" novamente gesticulei que não então Ele pegou seu celular e me perguntou o porque, escrevi e Ele leu (não me convém citar aqui  nesse blog o meu motivo e o que escrevi para Ele), Ele se surpreendeu com a resposta, e disse que dividia da mesma opinião e começou a perguntar do por que elas só querem sexo para ter filhos e não apenas por prazer... Nisso me desliguei pensando "aff..., de novo essa história..." e comecei a colocar em dúvidas que Ele não queria saber de BDSM e sim de um consolo para o casamento dele... Enfim, vou pular um trecho chato da história e indo direto para a parte onde Ele perdeu a cabeça, segurou forte meu braço me arrastando para o sofá onde fui parar de quatro no colo Dele e Ele começou a bater em meu bumbum. Para ter sido com a mão, não era para doer daquele jeito. Fiquei com medo que aquilo fosse piorar, me contorcendo consegui sair do colo Dele e corri para o canto da parede chorando. Ele percebeu o que fez e deu aquele dia por encerrado.


Dia seguinte...
  Fazia parte do acordo não trazer nada de lá para casa e vice-versa, mas isso não teve como. Porém me segurei ao máximo para que ninguém perceba. Só conseguia me sentar com o lado direito que era o que menos doía. Tirei uma foto para ver como ficou, minha bunda parecia um arco-íris de hematomas. Instintivamente eu cutucava, provocando um pouco de dor. Não deveria, mas gostei. Acabei enchendo a foto de coraçõezinhos, completamente idiota isso, mas não sei porque fiz. Não conseguia deixar de pensar Nele, deve ser uma paixonite temporária. Nisso recebi uma mensagem Dele "preciso me desculpar, X lugar no mesmo horário?" respondi com um joinha e pensei "acho que será um adeus", mas ao menos eu tinha uma única lembrança então fui me trocar.
  Era um outro shopping, nos encontramos numa cafeteria. Ele já estava lá, me trouxe uma bebida e me perguntou como eu estava, fiz uma expressão de dor com um sorriso forçado e Ele entendeu. Ficou um silêncio entre nós, até que Ele disse que iria entender se eu quisesse encerrar por ali, então mostrei a foto ridiculamente decorada de forma infantil com coraçõezinhos. E Ele "eu fiz isso?!" e começou a se sentir mau por aquilo, achei que Ele não tinha prestado atenção nos coraçõezinhos até que me perguntou sobre eles. Eu não respondi, abaixei a cabeça, fiquei com vergonha, mas Ele entendeu.
  Quando terminamos de beber, pensei que cada um iria para sua casa até que Ele me perguntou se eu me importava Dele ver, gesticulei que tudo bem. Chegando em seu carro, Ele achou que eu iria no banco da frente, mas abri a porta de trás e como sempre me abaixei no assoalho, apesar que no estado de minha bunda, ficar onde sempre foi meu lugar não era ruim naquele momento.

  Chegando no apartamento Ele disse que eu não precisava ficar abaixada, mas eu fiquei. Pediu para que eu o seguisse e fomos para o quarto, me pediu para mostrar a Ele, então abaixei a calça e me virei. Ele ficou em silêncio, veio até mim, abraçou minha cabeça e me pediu desculpas e continuou me abraçando. Em seguida me pegou no colo, me levou até a cama e disse "não sei como eles fazem, mas aqui vou cuidar de você".


  Apesar de que não era para termos nos encontrado duas vezes seguida, decidimos então esperar duas semanas com uma data, local e hora já marcados para o Quarto dia...

  Eu já estava no local e já se passou uma hora do combinado e Ele ainda não chegou, como no contrato eu teria que evitar ao máximo entrar em contato com Ele e assim obedeci. Eu olhava ao redor na expectativa de que Ele poderia estar me observando de longe, mas era óbvio que Ele não estaria, de tanto que fiquei olhando para os lados eu teria notado em algum momento. De repente o vi de longe com passos acelerados, assim que Ele percebeu que eu o vi, Ele disfarçadamente gesticulou que era para eu ir atrás. Como sempre no estacionamento.

  No caminho Ele se desculpou pelo atraso e que havia se esquecido. Chegando no apartamento assim que entramos, Ele não me despiu. Na escrivaninha no canto da sala, notei vários papéis e o computador Dele ligado.

  Dessa vez Ele me mandou que eu mesma me despisse, quando coloquei minha roupa dobrada num cantinho Ele me chamou "venha aqui". Quando cheguei Ele estava sentado em frente ao computador de lado com as pernas ligeiramente afastadas lendo alguns papéis em suas mãos. Então repetiu "venha aqui" apontando para de baixo da escrivaninha com uma das folhas em sua mão. Assim que eu entrei Ele aproximou a cadeira deixando o espaço aqui em baixo mais estreito. Colocou seu pau para fora, é claro que eu entendi o recado, Ele trabalha lá em cima e eu aqui embaixo. 

  Eu não vou descrever o pau Dele, não que todos os pênis sejam iguais, mas é que alguns detalhes são apenas meus, mas que era gostoso isso eu não vou negar. 

  Bem..., percebi que Ele estava prestes a gozar, tanto pelo enrijecimento de suas pernas como de seu pau. Cá entre nós, adoro ouvir um urso rugir. Quando terminei Ele se afastou um pouco da escrivaninha, começou a procurar algo no chão, depois ficou olhando para mim, para meu pescoço, meu tórax... Até que me perguntou "você engoliu?" gesticulei que sim e acreditem ou não Ele ficou meio que surpreso com isso, disse que é difícil de encontrar alguém que não tenha nojo. Então Ele se levantou, mexeu no celular indo para a cozinha e arrumou a mesa colocando pratos e talheres e copos. Voltou para a escrivaninha e começou a arrumar seus papéis e logo que desligou o computador o interfone tocou. Ele falou para que eu esperasse e saiu, fiquei ali em baixo esperando.
  Quando voltou, voltou com duas sacolas, foi para a cozinha. Ele havia pedido Delivery, se sentou a mesa e me chamou, quando cheguei Ele disse "sente-se espero que goste", mas eu não me sentei, fiquei sentada no chão ao lado Dele. Ele olhou para mim e eu abri minha boca, Ele entendeu.

(Faltando partes...)

  Após outras duas semana, aqui era para ter sido o Quinto dia..., mas não foi. Ele se esqueceu de que eu tenho um compromisso hoje. Me enviou uma mensagem com.local e hora, apenas respondi com a data de hoje, na hora Ele entendeu, mas ficou bravo, furioso. Mas já havia citado a Ele sobre e Ele tinha aceitado no dia. 

  Durante meu compromisso eu recebia

(Faltando partes...)

  Ele não aguentou, me agarrou no chão com força, imobilizando meus braços. Eu poderia dizer qualquer palavra e terminar com tudo naquele momento, mas por mais que eu lutava contra as forças Dele, eu ainda queria aquilo. Com um só braço Ele me imobilizou e com a outra colocou seu pau para fora me penetrando com força. Parecia um lobo no cio.






(Inacabado...)

Deixo claro que repudio qualquer tipo de violência. Se não é São, Seguro e Consensual DENUNCIE!!! Disque 180