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Bicentenário do eterno Sade

Retrato do Marques De Sade 

  O polêmico autor do século 18, no qual que foi censurado em seu país até 1957 principalmente pelo motivo de “ultraje à moralidade pública e à religião.   Foi preso inúmeras vezes acusado de agressões sexuais e imoralidade. O marquês Donatien Alphonse François de Sade, nascido em 1740, em Paris, faleceu em dezembro de 1814 em um asilo de loucos, onde passou os últimos 13 anos de sua vida
Retrato de Sade - 1761
Portrait of
 Donatien Alphonse François de Sade
by Charles Amédée Philippe van Loo
 Durante muito tempo foi taxado de monstro, pois sua obra foi considerada pornográfica maldita. Seus textos foram rejeitados em razão do forte erotismo associado a atos de violência e crueldade, com torturas, estupros, assassinatos e incestos. O nome Sade se tornou famoso em todas as línguas, dando origem à palavra sadismo, que faz referência às cenas de crueldade e de torturas descritas em seus livros. Os Cento e Vinte Dias de Sodoma é a sua obra mais famosa, escrita na prisão da Bastilha em 1785, pouco antes da Revolução Francesa. Para impedir que a obra fosse apreendida, Sade recopiou o texto com uma letra minúscula e colou as folhas para formar um fino rolo de papel, que tinha 12 metros de comprimento.  

 O manuscrito de Os cento e vinte Dias de Sodoma -
 AFP PHOTO / MARTIN BUREAU 

Pier Paolo Pasolini - cineasta italiano - Salò
  O texto só foi encontrado em 1904 e qualificado pelos opositores como um longo catálogo de perversões. A obra inspirou o filme Saló ou os 120 dias de Sodoma, do cineasta italiano Pier Paolo Pasolini. No século 19, seus textos circulavam clandestinamente, por baixo dos casacos, diz o historiador Gonzague Saint Bris, autor da biografia Marquês de Sade – O Anjo das Sombras (em tradução livre), publicada recentemente para celebrar o bicentenário da morte de Sade. Victor Hugo, Gustave Flaubert, Honoré de Balzac, que se inspirou em Sade para escrever A Menina dos Olhos de Ouro, todos liam Sade, afirma Saint Bris. 
  Foi somente em meados do século 20, em 1957, que uma editor francês, Jean-Jacques Pauvert, tirou Sade da clandestinidade ao publicar, apesar da censura ainda vigente, suas obras com o nome oficial da editora. Pauvert foi processado, mas conseguiu obter, em um recurso na Justiça, o direito de publicar as obras do marquês. A verdadeira consagração de Sade na França só ocorreu quase dois séculos depois de seus escritos, com a publicação, em 1990, de suas obras completas pela prestigiosa Pléiade, a mais renomada coleção de livros da França, da editora Gallimard. A Pléiade inclui em seu catálogo grandes nomes da literatura mundial, como Marcel Proust, Antoine de Saint-Exupéry, Albert Camus e Leon Tolstoi. Todo mundo conhece Sade, mas poucos   realmente leram, exceto Annie Le Brun.
Annie Le Brun - especialista
do divino Marquês de Sade
Esta especialista do divino marquês revela em uma exposição ousada no Musée d’ Orsay como o trabalho do escritor Retrato de Sade em 1761 Portrait of Donatien Alphonse François de Sade by Charles Amédée Philippe van Loo assombrou vários grandes nomes da pintura. Ilustração do seu livro Juliette em 1800 No museu d’Orsay, artistas do vídeo propõem um olhar pessoal obre a exposição. “Sade. Attaquer le soleil”, inspirou este clip à David Freymond e Florent Michel.



Musée d’Orsay Sade.

Quando: 14 de Outubro 2014 – 25 Janeiro 2015 Onde: Musée d”Orsay Endereço: 1 Rue de la Légion d’Honneur, 75007 Paris, França Telefone : +33 1 40 49 48 14 Horários : de 9h30 à 18h terça, sexta, sábado e domingo quinta de 9h30 à 21h45 Preço : 11 € – tarifa reduzida 8,50 €

Fonte e créditos principais de Cristina Mello, vide o site para mais em alusão. (Este texto foi reeditado por mim)

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